August 18, 2015 at 08:38PM
Di Stefano no Milionários. No final dos anos 40, com a ajuda do governo local que via no futebol uma forma de aliviar a pressão sócio-política pela qual passava o país, a Colômbia montou uma liga "pirata". Sem filiação com a FIFA, os times colombianos não pagavam nada pela transferência de jogadores vindos do exterior, apenas lhes ofereciam salários astronômicos. Desta forma iniciou-se um ciclo virtuoso que levou diversos times a montarem verdadeiros esquadrões e o campeonato a ser, talvez, o melhor do mundo na época. Fatos pontuais ajudaram o movimento a ganhar força, como a greve dos jogadores na Argentina e a Copa de 50 no Brasil (diversos jogadores europeus vieram para a América com suas seleções, mas não voltaram). Di Stefano foi o maior símbolo desse fenômeno, atuando por 4 temporadas no Millonarios. Sua saída também foi simbólica: eventualmente a FIFA e o sistema conseguiram inviabilizar a liga pirata e a situação contratual de seus jogadores tornou-se tudo menos clara. Barcelona e Real entraram na disputa pelo Messi da época, negociando com o jogador e com o River ao mesmo tempo, criando um imbróglio tão grande que chegou-se a propor que o argentino alternasse entre as duas equipes, jogando uma temporada por cada. No final o Real levou a melhor e garantiu a contratação do, então, melhor jogador do mundo
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