O FUTEBOL QUE GOSTAMOS Por Guilherme Dorf Muitas vezes defendemos atitudes subversivas, pequenas transgressões que fogem da tônica do que ocorre hoje em dia. Nessa toada, criticamos a incoerência de veículos de mídia que chamam torcedores argentinos com sinalizadores de festeiros e brasileiros de delinquentes. Não entendemos porque querem transformar a Libertadores em uma Champions League que possui tanto talento em campo, mas tão pouca cancha, tão pouca vida nas arquibancadas. Apoiamos jogadores que avançam na bola como um prato de comida, que dividem, que se doam e que personificam o torcedor dentro das quatro linhas. E em contrapartida, nos opomos às arbitragens e tribunais que querem tirar todo e qualquer contato do esporte. Ficamos impressionados com a festa de recebimento da torcida do Boca e admiramos a garra dos jogadores portenhos no jogo de ontem, mas JAMAIS defenderemos que um torcedor borrife spray de pimenta em um vestiário adversário. Suplicamos para que atitudes que comprometam o espetáculo sejam coibidas de maneira intensa, mas de maneira alguma nos conformaremos que as pessoas confundam faixas, papel picado e sinalizadores com spray de pimenta. É preciso saber separar.


May 15, 2015 at 10:37AM

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