Grandes clubes já têm receita demais, mas como gastam mal, tentam explorar o torcedor

Você vai todo dia comer na sua padaria preferida. Ela é simples, mas atende bem, você dá bom dia para todos os atendentes e come o seu misto quente por 3 reais. Da noite para o dia, a padaria decide fazer uma reforma e alterar o menú. A principio parece uma ótima ideia porque além de comer o seu misto por 3 reais eventualmente você poderá também comer uma baguete especial por 5 quando tiver algum trocado sobrando. Acontece que quando você volta, percebe que a baguete custa 18 e o mesmo misto que você comia por 3 agora custa 10 e agora é produzido com um queijo sem lactose e um presunto light. Isso quando ele não está em falta. Você pensa em desistir de ir, mas você gosta de lá, pois cultivou o hábito de comer ali a vida inteira. As novas pessoas que curtiram a reforma parecem não ser tão fiéis ao local e não são muito fãs nem da baguete e muito menos do misto. A padaria começa a passar por maus bocados e as pessoas logo apontam o dedo para você. A culpa não é dos novos consumidores que nem curtem tanto o local e muito menos da padaria que decidiu fazer uma reforma sem calcular suas consequências. A culpa é sua. Você deveria estar comendo baguete, ainda que você não goste, não tenha pedido e não possa pagar por ela.
Os clubes brasileiros nunca ganharam tanto dinheiro. Se no passado a única fonte de renda era a bilheteria, hoje se fatura com venda de direitos de televisão, publicidade no uniforme, programas de ...
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April 30, 2015 at 01:30PM

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